"O corpo dele confessou o crime", diz delegado em relação a Reginaldo

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28/1/2013 - 18:40:12                    Escala   Noticias

Suspeito da morte de Ana Claudia tem mordidas e arranhões pelo corpo.

Dados revelados pela Polícia Civil nesta segunda-feira (28) mostram que o crime contra a pedagoga Ana Claudia Cesewenka Batista, ocorrida na última sexta-feira (25), em Guarapuava, já era uma tragédia anunciada. Ela foi espancada, sofreu traumatismo craniano, foi estuprada e ainda asfixiada até morrer. Para tentar esconder o crime, o companheiro da vítima, Reginaldo Casagrande Gomes deixou o corpo no banheiro, trabalhou normalmente no pet shop de sua propriedade a poucos metros do local do crime. Quatro horas depois, retornou para casa, e ligou para o Samu. “O corpo dele (Reginaldo) confessou o crime”, disse o delegado chefe da 14ª Subdivisão Policial, Italo Biancardi Neto. Reginaldo apresenta arranhões e mordidas pelo corpo e não soube informar como isso aconteceu, disse o delegado. Além dessas provas, Reginaldo também se contradisse no depoimento à polícia.
De acordo com o delegado, Reginaldo deve ter matado Ana Claudia entre às 7 e 8 horas. Saiu para o trabalho e retornou por volta do meio dia quando chamou o Samu. “Ele matou a esposa por volta da 7 ou 8 horas da manhã. Para simular o crime ele foi trabalhar normalmente e voltou a casa por volta do meio dia, avisando a policia e bombeiros, como se outra pessoa houvesse realizado o crime durante esse tempo.
Não havia sinais de arrombamento ou que alguém entrasse na casa e segundo a pericia ficou constatado que o local havia sido alterado”, disse Biancardi Neto.
De acordo com informações de amigos e parentes de Ana Claudia que entram em contato com a REDE SUL DE NOTÍCIAS, e confirmadas pela polícia, Ana Claudia e Reginaldo se conheceram há cinco anos pela Internet. De lá para cá mantinham um relacionamento conturbado com agressões verbais e físicas, além de ameaças de morte.

Ana Claudia, era filha única e sua mãe não se casou. “ A mãe era cabelereira na Santana, uma senhora muito bonita e conservada. O pai já tinha uma família e eles não tinham contato e nem amizade”, disse uma maiga íntima da vítima.

Ana conheceu Reginaldo no 3º ano da Universidade quando ele veio de Santa Catarina e não voltou mais. “Tinha grana porque morou nos EUA, onde foi enfermeiro e trabalhou em uma funerária, e veio logo com intenção de casamento e foi ficando por aqui”, conta a amiga.

Como a jovem a estudava pela manhã na Unicentro (Letras e Pedagogia), Reginaldo a levava e ia buscá-la. “Antes do final do último ano da faculdade, há dois anos, a sua mãe (de Ana Claudia) foi encontrada morta em casa, como se tivesse morrido dormindo. Ele (Reginaldo) foi buscar a Ana na faculdade, voltaram para casa e foram almoçar na mãe dela, já que as duas casas eram no mesmo terreno, e a encontraram morta. Não foi feito autópsia. Segundo a tia dela, irmã da mãe, o Reginaldo e a Ana não quiseram, e ai foi dado como morte natural. Mas todos ficaram indignados, pois ela gozava de ótima saúde, mas ninguém pensou o pior”, relata a amiga. A polícia admite que a mãe de Ana Claudia possa ter sido assassinada e Reginaldo é o principal suspeito. A investigação já está sendo realizada.
Amigos de Ana Claudia vão além e dizem que a na ficha policial dele existem outros casos de violência contra a mulher. “Ele teve outros relacionamentos também com queixas”, dizem.
Segundo informações, Ana Claudia havia sido aprovada num concurso da Caixa Econômica Federal e trabalharia em Curitiba. Ela estava separada de Reginaldo, embora ainda morassem n a mesma casa, dormindo em quartos separados. No dia do crime, a vítima deixaria a residência. “No dia anterior do crime, um tio dela, irmão da mãe, convidou-o para jantar para saber o que estava acontecendo de fato sobre a separação, mas era só pra ele ir, mas ela foi junto e a conversa não aconteceu. Ela estava muito feliz, mas a felicidade era pelas novas perspectivas de vida. Eles foram embora meia noite e pouco da casa da tia. Às 2 da manhã a Ana Claudia postou no seu perfil no Facebook: Recomeçando a vida”, relata uma amiga. “O que a Ana queria era a casa que mãe deixou; R$ 9 mil pela venda de um carro e R$ 60 mil da poupança da mãe”, diz a amiga.
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Foto: Reginaldo e Ana Claudia - retirada do Facebook.
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