Polícia Civil localiza rádio e TV enterrados por Gilmar Reolon

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Os objetos foram roubados por ele da propriedade de seu pai, no dia que cometeu o crime.

 
Autor: Evandro Artuzi
 19/01/2013 - 21:14:45                                                                                                           NP  
 
 Créditos da Foto: Polícia Civil 

Gilmar mostrou onde teria enterrado os objetos de seu pai.

A Polícia Civil de Francisco Beltrão esteve hoje pela manhã (17) na comunidade de Linha Lajeado Bonito, interior de Enéas Marques, na antiga propriedade de Gilmar de Jesus Reolon, acusado por seis homicídios, preso na sexta-feira (11) da semana passada. O motivo foi buscar por alguns objetos de propriedade do agricultor Otávio Reolon, morto em maio de 2009.

Gilmar contou em depoimento que depois de matar o pai, levou da propriedade um televisor, um aparelho de som e a carteira com, que foram enterrados. O objetivo de Gilmar levando os objetos seria tirar o foco da polícia, fazendo parecer que o pai foi vítima de um latrocínio. Durante a busca nesta manhã (17), a polícia usou até uma Retroescavadeira da prefeitura de Enéas Marques pra escavar a área onde o acusado disse ter enterrado os objetos.

Conforme o delegado adjunto da 19ª SDP, Wellington Daikubara apenas o aparelho de som e parte da TV foi encontrado, mas já confirma o que Gilmar revelou no depoimento. Reolon acompanhou a polícia ao local e relatou que não enterrou tudo num mesmo lugar, foi espalhando pra dificultar o achado. Os restos foram recolhidos pela Polícia Civil e servem como provas do crime.

Segundo o delegado, o inquérito sobre a morte de Otávio Reolon havia sido arquivado por faltas de provas, mas agora com a confissão do acusado e a localização dessas provas será pedido seu desarquivamento. Gilmar Reolon chegou a ser indiciado como suspeito pelo crime na época, mas nunca foi preso. Daikubara afirmou que Gilmar Reolon se emocionou ao rever a propriedade onde morava com a família. “Ao descer da viatura ele começou a chorar muito, parecia uma criança”, declarou.

Diante de muitos fatos revelados pelo acusado, a polícia está descartando a possibilidade do mesmo ter recebido ajuda durante o período em que esteve foragido. Seus relatos comprovam que ele realmente ficou esse tempo todo sozinho, sem qualquer auxílio, declarou o delegado. O trabalho da Polícia Civil segue com objetivo de concluir o inquérito policial.

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