13/03/2013 -10:00:12 Escala Noticias
Polícia
Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros de Guarapuava, no interior do
Paraná, estão preocupados com o alto número de trotes recebidos nos
serviços de emergência. Segundo a PM, o horário em que mais chegam as
falsas chamadas é na saída de estudantes das escolas.
Ainda
conforme a polícia, crianças e adolescentes são as que mais se prestam a
fazer esse tipo de chamada. Em uma ligação, é possível ouvir a voz de
uma criança relatando um incêndio. Quando o bombeiro pergunta se é perto
da casa dela, a criança desliga o telefone, sem dar informações.
Para
a PM e para os Bombeiros, os trotes, além de crime, limitam o trabalho
dos agentes de segurança. “O prejuízo maior seria a obstrução do canal
telefônico para atendimentos reais. Ano passado [2012], nós tivemos uma
adolescente que ligou para o Corpo de Bombeiros, informando que havia
uma residência em chamas, com uma criança de três anos dentro. Nós nos
deslocamos para o local e percebemos que não havia nenhum incêndio na
residência”, conta tenente dos Bombeiros, Guilherme Tondo.
Segundo
ele, nesse mesmo atendimento, foi preciso deslocar uma ambulância e um
caminhão para combate às chamas. “Podemos deixar de atender uma
ocorrência real, um acidente”, diz.
No
Paraná, a prática de trotes é passível de multa. As operadoras
telefônicas são obrigadas a informar aos serviços de segurança os dados
da linha que foi usada para a falsa comunicação. Quem for descoberto,
pode ter que pagar um valor de R$ 130. Além disso, os trotes podem
render de um a seis meses de prisão.
G1
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