Em 2011, a Castrolanda, de
Castro, e a Batavo, de Carambeí, decidiram firmar uma parceria no
processamento de leite. Neste ano, elas anunciaram que vão investir na
industrialização de carne suína, juntamente com a Capal, de Arapoti.
“Após o aprendizado obtido durante anos, hoje nós achamos muito mais
estratégico para as cooperativas investirem na área de industrialização
em conjunto, para manterem a sua identidade regional e, muitas vezes,
por serem pequenas demais para implementar certos projetos
individualmente. Nesse sentido, as cooperativas ABC estão buscando essa
intercooperação na área industrial e hoje nós estamos bastante
adiantados nesse processo.”, afirmou o presidente da Castrolanda, Frans
Borg, na tarde desta segunda-feira (23/04), em Curitiba, durante visita
ao presidente do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.
Evolução - De acordo com Borg, na área de leite, a Batavo e a Castrolanda possuem indústrias próprias que, juntas, processam cerca de 1,1 milhão de litros por dia. “Nesse primeiro momento, um profissional é responsável pela gestão das duas unidades, sendo que elas estão comprando leite e indo para o mercado em conjunto. Com o tempo, nós imaginamos que essas duas indústrias poderão virar uma só. Dessa forma, haverá uma unidade de negócios de leite, da qual a dona vai ser a Batavo, a Castrolanda e, mais tarde, até a Capal”, explicou.
Suínos – O presidente da Castrolanda conta que no segmento de suínos, as três cooperativas já estão atuando juntas desde o início do projeto. Elas vão investir R$ 100 milhões na construção de um frigorífico que deverá entrar em operação em 2013. “Estamos sentando juntos para realmente montar uma unidade de negócios de carnes em três e uma delas irá administrá-la. Necessariamente não teremos que formar uma central para isso. Poderíamos optar por esse formato mas, de repente, poderia não agradar a todos e para formá-la seria necessário montar uma estrutura, criar outra cultura. Se existe a possibilidade de uma das filiadas administrar o negócio e fazer a gestão dessa indústria, porque não? Você pode, de repente, economizar em infraestrutura e em custos administrativos porque hoje as cooperativas tem um sistema de administração moderno com tecnologia de informação atualizada, uma forma de gestão bastante profissional. Então, nós entendemos que a gestão pode ser feita por uma filiada e não depender de uma central”, ressaltou Borg.
No ano passado, a movimentação de negócios na Agroleite foi de R$ 32 milhões durante os cinco dias da feira. Participaram do evento 114 empresas dos mais diversos segmentos do agronegócio. Em animais o Agroleite reuniu 550 entre as raças holandesa, jersey, simental e pardo-suíça. O público foi aproximado a 52 mil pessoas de diversas regiões do Brasil e do exterior. A organização registrou a presença de visitantes do Uruguai, Paraguai, Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Canadá, Holanda, Áustria, Nova Zelândia entre outros países que estiveram conhecendo a capital brasileira do leite e o potencial produtivo da região.
http://www.portaldoagronegocio.com.br/
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