Tabaco e a concientização

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21/8/2012 - 21h03min     Escala  Noticias

Produtores de tabaco participam de conscientização

Ciclo em Prudentópolis reuniu cerca de 400 participantes Produtores de tabaco participam de conscientização

Prudentópolis (PR) – Cerca de 400 pessoas estiveram reunidas em Prudentópolis nesta terça-feira, 21 de agosto para momento de conscientização sobre temas como trabalho infantil no meio rural e utilização de agrotóxicos. Produtores de tabaco, orientadores das empresas associadas, autoridades, diretores de escolas, agentes de saúde e imprensa participaram do 4º Ciclo de Conscientização sobre saúde e segurança do produtor e proteção da criança e do adolescente, promovido anualmente pelo SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco), empresas associadas e a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), realizado no CTG Rincão da Amizade.

Para o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, os temas são de extrema relevância. “Além dos aspectos legais e sociais, temos a questão econômica envolvida. O Brasil é o segundo maior produtor e o maior exportador no mercado mundial de tabaco desde 1993 por produzir um tabaco de qualidade e integridade. Entretanto, hoje outras questões também são levadas em conta pelos clientes internacionais, que buscam um produto sustentável, ou seja, sem mão de obra infantil ou problemas de saúde no trabalho. É muito mais que cumprir a lei: estamos protegendo o nosso negócio no mercado mundial”, afirmou Schünke.

O presidente do SindiTabaco também falou às autoridades e aos produtores sobre a Conferência das Partes (COP 5), da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, que será realizada na Coréia do Sul, em novembro, e que vai discutir temas diretamente relacionadas à produção e a diversificação das propriedades, com limitação de área e de crédito, desmantelamento do Sistema Integrado e de entidades representativas do setor. “Os prefeitos dos municípios produtores precisam ficar atentos à posição que o Brasil está adotando neste sentido que poderá afetar os produtores e a economia gerada por este importante produto do agronegócio para mais de 700 cidades da Região Sul do país. Se a própria Organização Mundial da Saúde prevê um consumo crescente pelas próximas décadas, haverá demanda pelo produto e alguém vai produzir”, alertou.
Redação  Escala  Noticias
RSN
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