Forma de celebrar Dia de Finados em outros países chama a atenção

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2/11/2012 - 15h19 min    Escala   Noticias

Culturas diversificadas podem causar estranhamento em brasileiros

 
À direita, Ixia Lamal, da Belgica. À esquerda, Maria Torre, do México.

Por: Letícia Ferrari
Em todos os países, culturas e religiões existem dias e cerimônias dedicadas aos que não estão mais fisicamente neste mundo. Alguns choram, outros fazem festas, mas a pessoa sempre é lembrada com reverência e respeito. Nesta data de dois de novembro, ao contrário da cultura cristã no Brasil, por exemplo, o feriado de finados no México é celebrado com muita festa e alegria. Segundo as crenças deste país, durante os dias dois e três de novembro os mortos tem permissão divina para visitar seus entes queridos. Dessa forma, os familiares e amigos preparam uma grande celebração com decoração bem colorida e comidas típicas. A intercambista Maria Esther Torre, que está estudando na Unicentro neste segundo semestre, conta os aspectos da data em sua terra natal. “No México nós celebramos o dia dos mortos com altares, que são um tipo de oferenda aos mortos e esse tipo de costume vem desde a pré-história. Cada coisa no altar representa algo relacionado à pré-história também, como as flores, que tem uma história que vem desde os maias e Mistecas”, conta.
Além disso, as escolas do país fazem concursos para eleger o mais belo altar feito pelos alunos. “A cada ano nós inauguramos um novo altar, lá nós colocamos chocolate e pão, que também são oferendas”, afirma Maria. “Nós rezamos, vamos à missa e celebramos. Por ser um dia de luto, tem muita música e comida”, ressalva.
Mas não é só na cultura mexicana que existem costumes diversificados. Na Europa e na República Tcheca, os moradores celebram o dia dos mortos com máscaras, velas e caveiras de açúcar.
Porém, na Bélgica, o dia dos mortos é marcado de forma similar a dos Brasileiros. Antes do dia oficial, os belgas visitam os túmulos para limpá-los, e, no dia primeiro de novembro, vão até lá para presenteá-los com flores.
Outra intercambista que se encontra em Guarapuava, Ixia Lamal, explica que os costumes do lugar em que nasceu realmente são parecidos com os do Brasil. “Para o dia dos mortos nós geralmente vamos a igreja e depois aos cemitérios, onde costumamos deixar buques de Crisântemos”, conta.
Várias são as crenças, enfim. Cada uma delas adota um ritual para celebrar o dia de finados. Muitas delas seguem práticas que são apontadas como estranhas pelos brasileiros, mas que devem ser aceitar, pois, afinal, a multiculturalidade deve ser respeitada.  
Redação    Escala   Noticias 
RSN
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