Um negócio rentável e a favor do meio ambiente

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01/01/2013 - 17:45:12               Escala   Noticias

Pensando em contribuir para a preservação do meio ambiente e também em como tornar o seu empreendimento mais lucrativos, empresário lourenciano Valmir Bif montou um lava car, onde toda a água usada para lavar os carros vem da água da chuva.

Diário do Sudoeste Dayanne do Nascimento
Em dias em que se fala muito em preservar, em não poluir, em reciclar, em dar a preferência às alternativas que não agridam o planeta, nem todas as pessoas estão interessadas em contribuir ou pelo menos conhecer opções que favoreçam a preservação ambiental. O lado bom, é que existe entre a grande multidão, aqueles que estão preocupados e que enxergam nessas atitudes diferenciadas, além de economia para o próprio bolso, uma forma de contribuir, para ter um meio ambiente mais saudável.
Um exemplo como este pode ser encontrado no município de São Lourenço do Oeste, em Santa Catarina, onde o empresário Valmir Bif teve uma ideia diferente, que muito se houve falar, mas que poucos têm a iniciativa de fazer. Há cerca de sete meses, ele abriu no município um lava car. Um tipo de negócio onde o que mais se usa é água. A ideia que ele teve, até para não ter que usar somente água da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), foi construir uma cisterna.
Segundo ele, antes de abrir o seu próprio negócio ele trabalhava como representante de vendas e uma das exigências da profissão era andar com o carro sempre limpo. Cada dia numa cidade, ele foi observando como funcionavam os lavatórios e decidiu montar um também. Valmir ainda percebeu que a grande maioria dos locais que passava, não tinham um sistema de captação de água, foi então que decidiu construir junto do seu novo negócio, um sistema que captasse a água da chuva.
“Nós decidimos abrir um negócio para trabalhar com um número x de carros. Logo a quantidade de água que gastaríamos não seria pouca e como construímos um barracão com 500 metros, decidimos captar toda a água da chuva”, comentou.
No barracão, com comprimento de 500 metros, ele adaptou calhas e canos, e quando chove, a água desce e é levada até uma caixa d’água de 20 mil litros, instalada nos fundos do barracão. A água que vem da cisterna é usada tanto para lavar os carros como para os banheiros, instalados na empresa. Hoje a água da Casan praticamente nem é usada, a não ser para o preparo de alimentos, já que ele também construiu uma pequena cozinha. “A água que nós gastamos no lava car vem toda da chuva. Nós temos duas entradas de água da Casan e tem meses que nós gastamos três, cinco metros cúbicos de água”, comentou o empresário, que já planeja no próximo ano instalar mais uma caixa d’água no seu empreendimento. 

Ideia consciente
Além da cisterna, Valmir também instalou um sistema de decantação de água, onde a água que escorre da rampa após a lavagem dos carros, passa por uma canaleta e segue até um decantador de aproximadamente um metro. Essa espécie de tanque é dividida em três partes e conforme a água vai passando por elas, chega na última praticamente limpa e é reaproveitada para fazer a lavagem da rampa.
Outro cuidado é com a separação do lixo. Valmir comentou que faz questão de separar tudo, desde orgânicos, plásticos, vidros e metais. Depois de certa quantidade, doa tudo para o pessoal que trabalha vendendo esse tipo de material reciclável no município.
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