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Patrícia Amorim não garante futuro de R10 e Joel no Flamengo

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Em entrevista ao jornal “O Globo”, Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, se disse vítima de machismo. A primeira mandatária mulher da história do futebol brasileiro usou um episódio no Clube dos 13 como exemplo para a acusação.

“60% das críticas são porque eu sou mulher. Havia (no Clube dos 13) um excesso de gentileza, de preocupação. Quando tem excesso é porque as pessoas querem mostrar que não estão desconfortáveis. Mas no fundo estão. E tem também o tom pejorativo das críticas. Nesta hora é Patricinha, presidente do Parquinho. Por que não falam presidente do CT? Sou presidente do Flamengo, o maior clube do Brasil”.

Durante a conversa, a ex-nadadora ainda comentou sobre Ronaldinho Gaúcho. Apesar de não falar sobre saída, ela afirmou que não pode garantir a permanência do craque.

“Tem vários momentos. Ano passado, quando pagávamos apenas R$ 250 mil do salário do Ronaldinho, fomos campeões cariocas invictos e fomos à Libertadores. Era barato. Agora, ele custa R$ 1 milhão. A torcida é implacável, vaia quando tem que vaiar, e tem que ser assim mesmo. Temos que ir avaliando dia a dia o custo benefício. Mas se chegar a um ponto em que a torcida e os sócios não estiverem mais satisfeitos, a gente repensa. Mas continuamos acreditando nele”, explicou.

Patrícia também foi abordada sobre um patrocínio master, que após mais de um ano da contratação de R10, ainda não estampa a camisa Rubro-Negra. Segundo a presidente, já houve propostas, mas consideradas baixas com relação ao que o clube quer.

“Já recebemos propostas, mas todas inferiores ao que achamos que vale a nossa marca. Não posso desvalorizar a marca para ter um patrocínio. Se não pagarem o que quero, o manto sagrado fica limpo”, falou à publicação.

Sobre as críticas a Joel Santana após a eliminação na Libertadores e uma possível demissão do técnico caso seja eliminado do Estadual, a mandatária foi enfática.

“Um dia de cada vez, senão você nem acorda”, finalizou.

O resultado do clássico deste domingo contra o Vasco, às 16h, no Engenhão, pode definir novos rumos na Gávea.

SRZD

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