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Política

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Eleito, Mamcasz promete choque de gestão para "oxigenar" a ACIG

Reformulação interna vai buscar uma política de resultados. Eleito, Mamcasz promete choque de gestão para "oxigenar" a ACIG

O empresário é Eloi Mamcasz é o novo presidente da ACIG (Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava). Dos cerca de 850 associados, apenas pouco mais de 40 foram às urnas até às 20 horas de sexta-feira, dia 13, na sede da entidade. A baixa participação da classe empresarial nas eleições já era esperada por ser uma única chapa inscrita, a Vanguarda, que teve o apoio da situação.

Eloi Mamcasz vai administrar uma receita anual girando em torno de R$ 1,2 milhão, 25 funcionários diretos, e corpo de associados de cerca de 850 empresários. Militando no movimento empresarial há 8 anos quando assumiu a presidência do Conselho do Jovem Executivo, ligado à ACIG, o novo presidente enfrenta desafios com a cabeça erguida. “Eu tenho viajado pelo Paraná afora, participando de eventos da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná) onde constata que o “sangue jovem” está sendo predominante dentro da classe. De acordo com dados da própria ACIG, 95% dos associados são de pequenas empresas, enquanto no Brasil esse percentual salta para 99%, de acordo com o Sebrae. “Isso é sensacional, porque mostra que muitos jovens estão sendo empreendedores”, diz o presidente eleito.
De acordo com Mamcasz, que também preside o Conselho Jovem da Faciap, uma das áreas onde o empreendedor jovem predomina é a informática. “Isso é notório e se alia à área de prestação de serviços onde a presença jovem está sendo muito grande e eu vejo isso com um misto de alegria e de esperança”, diz.


Atrair esse jovem empreendedor e de outras faixas etárias a partir de novos programas, convênios, projetos e de um choque de gestão é uma das propostas da nova diretoria. Soma-se a isso, o desafio de reverter a imagem de que a entidade é conservadora. “As pessoas tem essa impressão porque existe uma dificuldade muito grande em encontrar lideranças que queiram assumir cargos na diretoria. Por essa dificuldade, as pessoas são sempre as mesmas.” Outro ponto que corrobora pelo desinteresse e pela dificuldade de renovação do quadro é que o trabalho é voluntário. “Não temos verbas e nem compulsórios do governo. Por isso, temos a nossa voz livre. Esse é o nosso diferencial. Defendemos o interesse coletivo e a entidade é mantida com o esforço do empresário”, assegura. Mamcasz lembra também que pela baixa participação da classe a entidade é tida como uma “caixa preta”. “A ACIG sempre esteve com as portas abertas para quem quiser participar e por isso vamos trabalhar para buscar atrativos e ampliar o número de associados. Queremos quebrar paradigmas, pensar a entidade como uma empresa, trabalhar em cima de metas e de resultados sempre focados no nosso associado. Não queremos inventar a roda, mas fazer coisa simples, mas eficientes. Queremos reformular as campanhas; buscar parcerias com a academia; abrir a entidade para a sociedade; dar um choque de gestão interna; fomentar núcleos; fazer um diagnóstico para ver as demandas; capacitação digital”, anuncia. A capacitação dos funcionários, da classe empresarial é outra demanda do presidente eleito. “Eu não vou dar expediente na Acig. Quero canalizar a figura do presidente onde exista demanda. Por isso, vamos promover uma organização interna voltada para uma gestão de resultados

Além de tudo isso, Mamcsz  vai apostar no que já vem dando certo, como é o caso da parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) com cursos de MBA, considerado por ele como um divisor de águas; Sebrae e outras entidades. “Vamos reestruturar o que já existe e que deu certo. Precisamos aglomerar, somar esforços, nada funciona de forma isolada. Juntando o que é pequenos vamos ser grandes”, prega.
“Ou se você se junta e engrossa o caldo ou vai morrer na praia”, alerta defendendo associativismo como mola propulsora do crescimento e do desenvolvimento. “O que queremos é fazer a diferença a partir do contágio da essência associativista. Guarapuava tem potencial que precisa ser explorado a partir de uma nova visão. Cito como exemplo duas empresas na área de material elétrico que vieram de fora e que remodelaram o setor. Vejo que muita coisa está faltando, mas que existe a oportunidade para fazer. Vejo também que muitos filhos de empresários que saíram da cidade estão voltando para tomar conta dos negócios dos pais e é esse contágio que boas influências a que me refiro e a ACIG tem que ser o motor de tudo isso”, afirma.

Mamcasz observa que quando um empresário de fora chega na cidade primeiro procura a Prefeitura e depois a entidade empresarial. Por isso, a nova diretoria pretende fazer um mapeamento econômico do município, ver o potencial e que pode ser transformado em oportunidade.
.”O empresário de Guarapuava é trabalhador, não mede esforços para fazer a coisa acontecer, mas hoje isso não é mais suficiente. Precisamos que esse ´serviço braçal´seja transformado a partir de uma nova cultura. É preciso ter planejamento estratégico, ter qualificação. É preciso seguir em frente. Guarapuava sempre esteve abandonada pelo Governo do Estado, por isso parou. Mas se começarmos a nos especializar, a ter planejamento, ninguém segura”, afirma referindo-se ao potencial da classe.
FONTE:REDE SULDE NOTICIAS
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