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Paraná discute política para remédios fitoterápicos

18/04/2012 - 08h33
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  O Governo do Paraná formou uma comissão para discutir a elaboração de uma política estadual para o setor de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. O objetivo é regular o segmento e estimular o cultivo, produção, processamento, comercialização e uso desses produtos. O grupo, que se reuniu pela primeira vez nesta terça-feira (17), é formado por representantes das secretarias da Saúde e da Agricultura, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Movimento Popular da Saúde, conselhos regionais de Farmácia e Medicina, Universidade Federal do Paraná, universidades estaduais, Itaipu Binacional e Consórcio Paraná Saúde. 

O Paraná é o principal produtor brasileiro desses princípios ativos naturais, mas os produtores do Estado ainda enfrentam uma série de problemas para ganhar espaço no mercado. A comissão foi criada para atender essas demandas, apresentadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ao secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. 

Segundo o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, o mercado fitoterápico precisa de apoio dos gestores para crescer no Brasil. “Acreditamos no potencial desses medicamentos, que não podem ser vistos apenas como uma segunda alternativa de tratamento. Em alguns casos, a fitoterapia é a melhor forma terapêutica e apresenta resultados bastante satisfatórios”, disse. 

As diretrizes da política estadual serão apresentadas até o início do segundo semestre e levarão em conta cada etapa da cadeia produtiva dos medicamentos. “Vamos envolver diversos órgãos governamentais e outras entidades da sociedade para construir uma política que compreenda ações viáveis. O objetivo é criar normas de vigilância em saúde e possibilitar um processo de qualificação de todo o setor no Estado”, afirmou o chefe do departamento de Vigilância Sanitária, Paulo Costa Santana. 

SUS – O Ministério da Saúde incluiu, neste ano, três novos fitoterápicos na lista oficial de medicamentos fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – que agora conta com 12 medicamentos do gênero. “Esses remédios só podem ser dispensados a partir da apresentação de uma prescrição médica e estarão disponíveis nas unidades básicas de saúde dos municípios que aderirem à fitoterapia”, explicou Santana. 

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