Justiça Federal entra em greve

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Funcionários da Justiça Federal do Paraná entram em greve

Funcionários da Justiça Federal do Paraná entram em greve

Efetivo de 30% será mantido em nove subseções da JFPR. Curitiba e Londrina terão paralisações parciais de 2 horas por dia.
Os servidores de nove subseções da Justiça Federal do Paraná (JFPR) iniciam nesta segunda-feira (27) a paralisação de atividades por tempo indeterminado. As sedes do órgão em Paranaguá, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Jacarezinho, Foz do Iguaçu, União da Vitória, Pato Branco, Umuarama e Apucarana entram em greve. Além destas, as subseções de Curitiba e Londrina fazem paralisações parciais e estão em “estado de greve”.
Nas nove sedes que iniciam a greve, apenas o efetivo determinado por lei, de 30% dos servidores, permanece em serviço durante todo o expediente da Justiça Federal. Somente casos considerados de urgência ou perecimento de direito serão atendidos pelos grevistas.
O atendimento de plantão ao público será paralisado. Casos que envolvam setor previdenciário, procedimentos civis, criminais, execuções penais não serão atendidos e emissões de certidão não serão atendidos. Porém, segundo o coordenador regional em Paranaguá do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal do Paraná (Sinjuspar), Jonas Tomas Ruppert, casos que sejam considerados de urgência e que envolvam alguns desses setores também poderão ser atendidos. “Se avaliarmos que há urgência, vamos atender”.
Em Curitiba e Londrina, os funcionários trabalham normalmente a maior parte do dia, apenas com paralisação parcial dos trabalhos, entre as 13h e 15h, quando o efetivo de funcionários também será reduzido a 30% e apenas casos de urgência serão atendidos.
As subseções de Ponta Grossa, Paranavaí, Toledo, Guíra e Maringá permanecem com os serviços normais.
Reivindicações
Os grevistas pedem reajuste salarial de 56% nos vencimentos, como forma de recomposição salarial. Eles reclamam que desde 2006 não recebem sequer os reajustes inflacionários e que o plano de cargos e salários dos servidores da JF está parado no Congresso Nacional desde 2009. Outra reclamação é que o Poder Executivo não libera os reajustes anuais, previstos no orçamento do Poder Judiciário.
Segundo Ruppert, o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) teria oferecido 15,8% aos servidores do judiciário, no mesmo pacote de reajustes oferecidos às demais categorias em greve. O MPOG, por meio da assessoria de imprensa, diz que não faz negociações salariais com membros da JF por se tratar de outro poder da república.
Redação  Escala  Noticias
Gazeta do Povo
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