19/9/2012 - 16h10 min Escala Noticias
Uma assembleia às 19 horas no campus do Cedeteg reúne nesta quarta-feira (19) acadêmicos de Guarapuava. Os estudantes se encontrarão no auditório do curso de biologia para debater a estatização do restaurante Universitário (RU) e a eleição dos membros que irão compor uma comissão que vai propor subsídios e um projeto para o R.U. Outra assembleia com a mesma pauta acontecerá no campus de Irati. A mobilização pretende elaborar propostas que serão entregues à reitoria da Universidade e ao Governo do Estado.
A mobilização pelo Restaurante Universitário nos campi da Unicentro começou ontem, terça-feira (18) em Irati quando os acadêmicos recepcionaram os vestibulandos com uma manifestação que visou, segundo os manifestantes, conscientizar os futuros estudantes da universidade acerca das dificuldades que enfrentarão durante o tempo em que serão parte da comunidade universitária.
Apesar da tentativa dos seguranças da UNICENTRO em coibir e intimidar a livre manifestação dos estudantes dentro de sua própria universidade, inclusive com ameaças de uso da força, os estudantes não arredaram pé e se mantiveram no local, determinados em realizar o ato. Com frases que diziam que “Passar no vestibular é fácil, difícil é se manter aqui’ e “Está caro estudar numa Universidade pública e gratuita “, o Ato foi observado com muito interesse pelos vestibulandos.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os estudantes mostraram que o vestibular não é o único gargalo que os jovens têm que enfrentar. “Apesar de ser pública e gratuita, estudar na Unicentro sai caro”, disse um acadêmico. De acordo com a Adunicentro, entidade que apoia os acadêmicos, além das várias taxas que são cobradas, a problemática da insuficiente assistência estudantil tem contribuído com que 45% dos estudantes que ingressam na Unicentro não consigam se formar. “Um R.U. público e subsidiado é fundamental para manter boa parte dos nossos jovens estudando”, defende.
O movimento defende que a Unicentro, que está na região com o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) mais baixo do Paraná e que atende principalmente jovens desta região, não pode ser tratada diferentemente dos estudantes da UEL, UEM e UEPG onde há R.U. estatizado. Para tanto, o movimento livre dos estudantes faz uma comparação entre os valores gastos com alimentação nestas regiões. Foi calculado que os estudantes da UEL gastam por mês cerca de R$ 52,00, na UEM R$ 40,00 e na UEPG os estudantes gastam R$ 47,00.
Foto/Manifestação em Irati
Redação Escala Noticias
RSN
Acadêmicos mobilizados pedem Restaurante Universitário na Unicentro
Uma assembleia às 19 horas no campus do Cedeteg reúne nesta quarta-feira (19) acadêmicos de Guarapuava. Os estudantes se encontrarão no auditório do curso de biologia para debater a estatização do restaurante Universitário (RU) e a eleição dos membros que irão compor uma comissão que vai propor subsídios e um projeto para o R.U. Outra assembleia com a mesma pauta acontecerá no campus de Irati. A mobilização pretende elaborar propostas que serão entregues à reitoria da Universidade e ao Governo do Estado.
A mobilização pelo Restaurante Universitário nos campi da Unicentro começou ontem, terça-feira (18) em Irati quando os acadêmicos recepcionaram os vestibulandos com uma manifestação que visou, segundo os manifestantes, conscientizar os futuros estudantes da universidade acerca das dificuldades que enfrentarão durante o tempo em que serão parte da comunidade universitária.
Apesar da tentativa dos seguranças da UNICENTRO em coibir e intimidar a livre manifestação dos estudantes dentro de sua própria universidade, inclusive com ameaças de uso da força, os estudantes não arredaram pé e se mantiveram no local, determinados em realizar o ato. Com frases que diziam que “Passar no vestibular é fácil, difícil é se manter aqui’ e “Está caro estudar numa Universidade pública e gratuita “, o Ato foi observado com muito interesse pelos vestibulandos.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os estudantes mostraram que o vestibular não é o único gargalo que os jovens têm que enfrentar. “Apesar de ser pública e gratuita, estudar na Unicentro sai caro”, disse um acadêmico. De acordo com a Adunicentro, entidade que apoia os acadêmicos, além das várias taxas que são cobradas, a problemática da insuficiente assistência estudantil tem contribuído com que 45% dos estudantes que ingressam na Unicentro não consigam se formar. “Um R.U. público e subsidiado é fundamental para manter boa parte dos nossos jovens estudando”, defende.
O movimento defende que a Unicentro, que está na região com o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) mais baixo do Paraná e que atende principalmente jovens desta região, não pode ser tratada diferentemente dos estudantes da UEL, UEM e UEPG onde há R.U. estatizado. Para tanto, o movimento livre dos estudantes faz uma comparação entre os valores gastos com alimentação nestas regiões. Foi calculado que os estudantes da UEL gastam por mês cerca de R$ 52,00, na UEM R$ 40,00 e na UEPG os estudantes gastam R$ 47,00.
Foto/Manifestação em Irati
Redação Escala Noticias
RSN
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