Segurança privada

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Cresce procura por serviços de segurança privada

Edilene Santos reporter                                                                                Diario dos  Campos
30/09/2012 - 11h20min                     Escala  Noticias

Fábio Matavelli
A cerca elétrica instalada na casa de Edgar Schebeski faz a família ter um sono mais tranquilo

O medo de ter o imóvel invadido por ladrões tem levado muitos moradores e comerciantes de Ponta Grossa a contratarem serviços de segurança privada. Segundo empresários do ramo, a procura por alarmes, sistemas de monitoramento com câmeras e cercas elétricas cresce em torno de 20% a cada mês. Dados da Polícia Civil apontam que, em média, seis imóveis são arrombados na cidade por dia. Isso sem contar os casos que não são registrados pelas vítimas.
A própria polícia orienta as pessoas a tentar proteger o patrimônio, sempre que possível. Além de trancar bem janelas e portas, a instalação de equipamentos, como alarmes, inibe a ação dos criminosos, que costumam agir quando têm oportunidade. Ou seja, se há uma casa com muros altos e cães, por exemplo, e, ao lado, outra com muro baixo e sem nenhuma proteção, o ladrão vai tentar atacar esta segunda.
O empresário Edgar Schebeski mora na vila Estrela e reforça a segurança da residência com alarme e cerca elétrica, além de manter um cão de guarda. “Os ladrões nunca entraram aqui, mas minha esposa, que sempre morou em apartamento, tem medo”, diz. “O somatório de itens aumenta nossa sensação de segurança. Acho que são investimentos que valem a pena, porque a dormimos mais tranquilos”, comenta.
Argeu França, gerente comercial de uma empresa de segurança, diz que os índices de furtos qualificados e roubos são consequência do aumento populacional. Segundo ele, 70% das pessoas passam a investir em segurança privada depois de terem sido vítimas.
Marco Aurélio Soares, gerente comercial de outra empresa, diz que o monitoramento com alarme é o serviço mais contratado pelos clientes. “Não se pode mais ficar à mercê dos bandidos”, afirma.
Dependendo do serviço escolhido pelo morador ou comerciante, a empresa manda vigilantes para fazer rondas e, nessas situações, alguns ladrões já acabaram presos. “Isso é muito comum e acabamos ajudando a polícia. Se nosso agente vê pessoas em situações estranhas na rua, perto da casa ou comércio de um cliente nosso, ele aborda”, diz Marco. Recentemente, conta Marco Aurélio, os vigilantes pegaram um rapaz que estava andando pelo Jardim América. Ao ver os agentes, o jovem jogou pastas no chão que haviam sido furtadas de uma residência.

Proteção para os mais variados bolsos
Os serviços de segurança ofertados pelas empresas hoje são bem variados, assim como os preços. No entanto, antes de contratar a empresa, é preciso verificar se ela é certificada pela Polícia Federal. De acordo com Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança e Vigilância de Ponta Grossa, há aproximadamente 50 empresas trabalhando na clandestinidade.
O reforço na segurança requer o cumprimento de vários requisitos por parte da empresa que fornece os serviços. Por isso, as empresas ilegais, ao invés de proteger o patrimônio podem acabar colocando até a vida das pessoas em risco.
É o caso da instalação de cercas elétricas. Basta dar uma volta pela cidade para perceber que muitas estão irregulares. Elas devem ser colocadas a, no mínimo, 1,90 metro do chão, sobre muros, grades ou similares.
O gerente comercial Marco Aurélio Soares diz que a instalação das cercas deve ser feita por empresa autorizada e com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). “Se for colocada de qualquer jeito, abaixo do nível, por exemplo, representa um risco para as pessoas que passam pela rua, para visitantes. É preciso muita cautela e segurança”. A fiscalização é feita pelo Crea. Nos primeiros quatro meses deste ano, a entidade fiscalizou 42 cercas energizadas, cujas irregularidades foram denunciadas.
Hoje há no mercado dois tipos de cercas elétricas: as não-monitoradas e as monitoradas, que são ligadas a uma central de alarme. Neste segundo modelo, quando a cerca é tocada, aciona os sensores sonoros e um vigilante se desloca imediatamente.
A vigilância com câmera é outro serviço ofertado. São várias as opções, algumas que permitem que o cliente monitore a movimentação até pelo celular. Em relação aos alarmes, a pessoa precisa pagar uma mensalidade. “O investimento em segurança privada é compensador porque, se um ladrão entra, pode levar vários bens materiais e ainda outros, de valor sentimental, como fotografias, por exemplo”, diz Marco Aurélio.
Redação   Escala  Noticias
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