18/10/2012 -12h53min Escala Noticias
Nível deve subir 10 metros acima do rio.
A Copel iniciou nesta quarta-feira (17) o enchimento do reservatório da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cavernoso 2, em fase final de construção no Centro-Oeste do Paraná, entre Virmond e Candói. O represamento do Rio Cavernoso começou a ser feito com o fechamento das adufas – aberturas no pé da barragem por onde o rio fluiu durante o período de construção do maciço. Quatro comportas foram baixadas, bloqueando a passagem da água.
As obras da usina começaram em março do ano passado e representam a retomada da Copel na construção de pequenas centrais hidrelétricas. Após o enchimento do reservatório, quando o nível de aproximadamente 10 metros acima do rio (cota de 560 metros em relação ao nível do mar) for atingido, os equipamentos de geração poderão ser testados.
A primeira unidade geradora deve começar a funcionar efetivamente em novembro, e as outras duas devem entrar em operação comercial com intervalo de 30 dias entre elas, totalizando 19 megawatts de potência instalada.
O enchimento do reservatório dependerá da vazão do rio, que no momento está em torno de 4,5 metros cúbicos por segundo em média. “Com o fechamento bem-sucedido e a vazão nesse ritmo, nossa expectativa é de que o reservatório atinja o nível necessário em aproximadamente quatro ou cinco dias. Nesse período, será mantida vazão de 1,67 metros cúbicos por segundo a jusante da barragem (rio abaixo), atendendo a requisitos ambientais e mantendo a vazão mínima no rio”, explica o superintendente de Planejamento da Expansão, Engenharia e Construção da Geração da Copel, Marcos Aurélio Cassias Pereira. O tamanho do reservatório – 43,7 hectares ou 437 mil metros quadrados – é considerado pequeno e, por isso, seu enchimento será relativamente rápido.
RESGATE
Uma equipe de biólogos do Lactec – Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, instituição contratada pela Copel, realiza o resgate de animais que podem ser afugentados ou ficar ilhados durante o processo. Assim como foi feito no período de retirada da vegetação, as espécies encontradas em geral são soltas em outro local com o mesmo ecossistema ao qual estavam integrados. As áreas de oito propriedades atingidas pelo reservatório e pela usina já foram desapropriadas, desinfectadas e desinfestadas, além de terem sido submetidas a ações de resgate de patrimônio arqueológico.
A região do entorno do futuro reservatório, que hoje tem 16 hectares de cobertura florestal, terá 56 hectares de mata nativa, mais do que o triplo do tamanho da floresta que existe no local. A área será maior também que o próprio reservatório da usina, que ocupará superfície de 43 hectares.
Como parte da implantação da PCH, uma série de programas socioambientais foi implantada na região de Candói e Virmond, entre eles: monitoramento e resgate de fauna e flora, resgate do patrimônio arqueológico, monitoramento da qualidade da água do rio, ações de educação ambiental e saúde pública.
CARACTERÍSTICAS
A barragem da PCH Cavernoso II tem 520 metros de comprimento e 18 metros de altura e foi construída com enrocamento e núcleo de argila. O projeto contempla ainda um canal de adução com 580 metros de extensão, seguido de tomada de água e túnel com 250 metros de extensão e 6 metros de diâmetro. O retorno das águas ao leito do rio será feito por um canal de fuga escavado em rocha, a cerca de 2 mil metros da nova barragem.
Redação Escala Noticias
RSN
Nível deve subir 10 metros acima do rio.
A Copel iniciou nesta quarta-feira (17) o enchimento do reservatório da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Cavernoso 2, em fase final de construção no Centro-Oeste do Paraná, entre Virmond e Candói. O represamento do Rio Cavernoso começou a ser feito com o fechamento das adufas – aberturas no pé da barragem por onde o rio fluiu durante o período de construção do maciço. Quatro comportas foram baixadas, bloqueando a passagem da água.
As obras da usina começaram em março do ano passado e representam a retomada da Copel na construção de pequenas centrais hidrelétricas. Após o enchimento do reservatório, quando o nível de aproximadamente 10 metros acima do rio (cota de 560 metros em relação ao nível do mar) for atingido, os equipamentos de geração poderão ser testados.
A primeira unidade geradora deve começar a funcionar efetivamente em novembro, e as outras duas devem entrar em operação comercial com intervalo de 30 dias entre elas, totalizando 19 megawatts de potência instalada.
O enchimento do reservatório dependerá da vazão do rio, que no momento está em torno de 4,5 metros cúbicos por segundo em média. “Com o fechamento bem-sucedido e a vazão nesse ritmo, nossa expectativa é de que o reservatório atinja o nível necessário em aproximadamente quatro ou cinco dias. Nesse período, será mantida vazão de 1,67 metros cúbicos por segundo a jusante da barragem (rio abaixo), atendendo a requisitos ambientais e mantendo a vazão mínima no rio”, explica o superintendente de Planejamento da Expansão, Engenharia e Construção da Geração da Copel, Marcos Aurélio Cassias Pereira. O tamanho do reservatório – 43,7 hectares ou 437 mil metros quadrados – é considerado pequeno e, por isso, seu enchimento será relativamente rápido.
RESGATE
Uma equipe de biólogos do Lactec – Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento, instituição contratada pela Copel, realiza o resgate de animais que podem ser afugentados ou ficar ilhados durante o processo. Assim como foi feito no período de retirada da vegetação, as espécies encontradas em geral são soltas em outro local com o mesmo ecossistema ao qual estavam integrados. As áreas de oito propriedades atingidas pelo reservatório e pela usina já foram desapropriadas, desinfectadas e desinfestadas, além de terem sido submetidas a ações de resgate de patrimônio arqueológico.
A região do entorno do futuro reservatório, que hoje tem 16 hectares de cobertura florestal, terá 56 hectares de mata nativa, mais do que o triplo do tamanho da floresta que existe no local. A área será maior também que o próprio reservatório da usina, que ocupará superfície de 43 hectares.
Como parte da implantação da PCH, uma série de programas socioambientais foi implantada na região de Candói e Virmond, entre eles: monitoramento e resgate de fauna e flora, resgate do patrimônio arqueológico, monitoramento da qualidade da água do rio, ações de educação ambiental e saúde pública.
CARACTERÍSTICAS
A barragem da PCH Cavernoso II tem 520 metros de comprimento e 18 metros de altura e foi construída com enrocamento e núcleo de argila. O projeto contempla ainda um canal de adução com 580 metros de extensão, seguido de tomada de água e túnel com 250 metros de extensão e 6 metros de diâmetro. O retorno das águas ao leito do rio será feito por um canal de fuga escavado em rocha, a cerca de 2 mil metros da nova barragem.
Redação Escala Noticias
RSN
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