Greve dos vigilantes deve começar amanhã

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31/1/2013 - 13:12:45                          Escala   Noticias

Os trabalhadores exigem a aplicação da lei 12.740, sancionada em dezembro de 2012 e que prevê o pagamento adicional de 30% a profissionais expostos a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais

Diário de Guarapuava        Mariana Rudek
Episódios anteriores de greve também já fecharam agências (Foto: Foto Ilustrativa/Arquivo Diário )
Com a greve nacional dos vigilantes, as agências bancárias devem fechar para atendimento ao público na sexta-feira, 1º. De acordo com a lei 7.102/1983, instituições não podem ter expediente externo se não estiverem com o sistema de segurança, o qual inclui a presença de seguranças.
Caixas eletrônicos e sistemas de autoatendimento estarão funcionando normalmente. “Pela lei, se não há vigilantes o banco não pode abrir. Mas haverá expediente interno”, afirma o diretor financeiro do Sindicato dos Bancários de Guarapuava.
O Sindicato dos Vigilantes de Ponta Grossa e região informou que a classe deve entrar em greve se as empresas de vigilância não concordarem em aplicar os reajustes exigidos. A parada será nacional e por tempo indeterminado. Segundo o presidente, José Nilson Ribeiro, a reivindicação da classe é para completar em 14,5% o adicional por periculosidade mais correção salarial de 6,5%, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Os trabalhadores exigem a aplicação da lei 12.740, sancionada em dezembro de 2012 e que prevê o pagamento adicional de 30% a profissionais expostos a roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais. “Nós recebemos atualmente 15,5%, queremos apenas a aplicação da lei”, explica Ribeiro.
A proposta apresentada aos trabalhadores, de acordo com Ribeiro, contempla a correção salarial, todavia diluída em 2% de correção e outros 4,5% em vale-alimentação.
Com relação ao adicional, o Sindesp-PR (Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná) aguarda informações do Ministério do Trabalho e Emprego. Em nota, o sindicato patronal destacou que a lei prevê a regulamentação por parte do ministério antes de ser aplicada.  “Diante disso, conforme se constata, não há o que se falar em pagamentos de qualquer natureza, antes da regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego”, divulgou o Sindesp-PR.
Foram realizadas duas mesas de negociações entre os sindicatos dos vigilantes e das empresas de vigilância, mesmo assim as propostas de ambos se mantiveram. Os trabalhadores não aceitaram a forma de como a correção salarial seria aplicada nos rendimentos mensais e exigem o pagamento do adicional integral.
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