Dois anos após inauguração de aterro, área do ‘lixão’ permanece sem recuperação

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21/05/2013  -20:41:23                        Escala   Noticias

Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que fará um novo projeto para recuperação, considerando que o anterior é técnica e economicamente inviável. Custo chegaria a R$ 2 milhões

Diário de Guarapuava     João Quaquio
Antigo “lixão” recebeu resíduos produzidos em Guarapuava durante anos, sem os devidos cuidados ambientais (Foto: Arquivo Diário/2008)
Dois anos se passaram desde a inauguração do aterro sanitário de Guarapuava. Mas a recuperação da área do antigo lixão, logo ao lado, ainda não começou. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, um novo projeto precisa ser feito em substituição ao anterior, elaborado na administração passada, pois o custo para implantá-lo chegaria a R$ 2 milhões.
O aterro sanitário foi inaugurado em 13 de maio de 2011 e é considerado exemplo para outras prefeituras do Estado, embora tenha custado R$ 1,2 milhão aos cofres públicos. A maior parte dos recursos teve como fonte o governo federal, sendo 20% do montante uma contrapartida da prefeitura. Mas restou a área do antigo lixão para que nela fosse realizado um projeto de mitigação, ou seja, uma intervenção para remediar o impacto ambiental de décadas de uso do solo para o depósito de diversos resíduos sólidos. Até a inauguração do aterro, falava-se em 40 anos de exploração da área do lixão, sem o tratamento de substâncias contaminantes que formam o chorume.
A administração passada possuía um projeto para recuperação da área, abordado em outras reportagens nos últimos anos pelo Diário. O problema era o custo que, admitia-se, poderia ultrapassar o valor do investimento na construção do próprio aterro. O jornal procurou na  semana passada a prefeitura para saber, com a nova administração, o que será feito com a área. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que pretende recuperar a área, mas com um novo projeto, que ainda precisa ser discutido e elaborado em conjunto com o IAP (Instituto Ambiental do Paraná). Considera-se o projeto anterior técnica e economicamente inviável e uma nova avaliação apontou um custo de R$ 2 milhões da intervenção no molde anterior.
O projeto anterior consistia na construção de poços para a colocação de chaminés para saída de gases, além da instalação de valetas ou valas para direcionar a água da chuva. Um sistema de drenagem levaria o chorume do subsolo até lagoas de decantação. Por fim, o terreno seria todo gramado.
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