Presidente da Aesp afirma que migração das AMs começa no segundo semestre de 2013

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13/6/2013   - 08:21:23                  Escala  Noticias

 
Tudo Rádio publicou na sexta-feira passada que a presidente Dilma Rousseff havia aprovado
migração de cerca de duas mil rádios AMs para a faixa estendida do FM (76 a 87 FM), que será
disponibilizada com a digitalização da TV aberta.

O presidente das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Aesp), Rodrigo 
Neves, disse que a migração deverá ter início ainda no segundo semestre de 2013 nas regiões metropolitanas
 das grandes cidades, onde o espectro atual do AM está mais carregado.

A declaração do presidente da Aesp foi dada em entrevista ao programa Marcelo Franchozza, da
rádio Clube AM 1460 de Araras. De acordo com o Neves, o comitê técnico da Aesp fez uma
 medição que
 mostrou que atualmente, mesmo com os canais 5 e 6 da TV aberta sendo ocupados, a frequência vazia
está limpa de i
nterfe
rências. “Em São Paulo está limpo canal 6. Em Campinas, Taubaté ou Santos, o canal 5 está limpo”, afirmou o
presidente da Aesp.

Rodrigo Neves frisou ainda que, de acordo com o Ministério das Comunicações, em
apenas duzentos municípios, principalmente nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
 Horizonte, o espectro do AM está congestionado e as rádios ocuparão a faixa estendida. Neste caso, a migração
 deverá ser após 2016, até mesmo pelo fato de não ter rádios com a faixa estendida no Brasil. No restante
do país, as emissoras AMs poderão migrar para a atual faixa, que vai de 88 a 108 FM. De acordo
com Neves, as rádios que ocuparão a faixa atual poderão fazer a migração já a partir do segundo semestre 
deste ano, desligando o transmissor AM simultaneamente.

Segundo Neves, a digitalização do rádio está em segundo plano, já que a prioridade do Ministério das
Comunicações é realocar as rádios AMs para o espectro FM, que é livre de ruídos causados pela energia
 estática e que a Aesp não defende nenhum padrão de digitalização. “A Aesp não defende nenhum padrão de
digitalização. A Aesp defende, neste momento, a migração dos canais 5 e 6 e um rádio mais profissional, mais
 presente, um rádio com mais respeitabilidade.

A discussão do digital fica um pouco mais para frente até porque as tecnologias precisam avançar um
pouco mais”, ressaltou Neves.
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