Grupo nacional e empresário guarapuavano projetam shopping na Manoel Ribas

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29/9/2013-00:47:23-Escala Noticias- 
 Diário de Guarapuava - João Quaquio

Projeto está protocolado na prefeitura. Intervenções no trânsito e em arroio no local onde pode ser construída a obra são analisadas no Concidade. Investimento previsto é de R$ 200 milhões

Diário de Guarapuava João Quaquio
Investimento será de de R$200 milhões em área de 43.750m² para empreendimento horizontal (Foto: Divulgação)
Há 10 dias, um grupo mineiro apresentou à imprensa o projeto para a construção de um shopping center na rua XV de Novembro, bairro Morro Alto. Contudo, um grupo paulistano também prepara a construção de um empreendimento de grande porte na avenida Manoel Ribas. Parceiro no negócio, o empresário Mário Klüber estima um investimento de R$ 200 milhões em uma área de 43.750 metros quadrados de área construída.
Quem chega a Guarapuava pela avenida ou se desloca do setor Norte da cidade em direção ao Centro já viu o outdoor em frente à empresa de pré-moldados de Klüber. É ali onde o empresário, em parceria com o grupo Rezek, uma holding com vários empreendimentos no Brasil, entre eles a John Deere, pretende construir o shopping.
“Há mais de 90 dias eu havia protocolado a intenção do shopping na prefeitura. Já faz mais de 40 dias que o projeto também foi apresentado e protocolado. O grupo já gastou R$ 400 mil só em projetos e estudos de impacto ambiental, de trânsito viário, com toda a sistemática de marketing e logística”, relata Klüber. “Vamos ser os primeiros a iniciar a construção”, acrescenta.
Quem passa pela avenida não consegue visualizar plenamente o tamanho da área que o empresário pretende utilizar sociedade. São 67 mil metros quadrados que vão da rotatória com a rua Sorocaba até um ferro velho – aproximadamente 200 metros – naquele que deve ser um dos acessos ao shopping. Estabelecimentos comerciais, como o desmanche de veículos e uma cooperativa de crédito, diz ele, devem se mudar dos imóveis onde estão, que também são de sua propriedade, para dar espaço às obras.
A área bruta locável do imóvel, ou seja, os espaços reservados aos lojistas é projetado em 29 mil metros quadrados. Mas a estrutura completa do imóvel será de 43.750 m². Inicialmente, o shopping deve ter 1.500 vagas de estacionamento. Mas esse número pode ser maior, dado que uma segunda laje possa ser usada para aumentar as vagas disponíveis aos motoristas.
Mudanças na região
Com tamanha estrutura, os investidores também pretendem realizar intervenções nas proximidades do local que sediará a obra. Serão propostas à prefeitura a criação de ruas e soluções para que o tráfego da avenida Manoel Ribas, cada vez mais intenso, não venha a ter problemas. O shopping poderá ter até sete acessos e o prédio será disposto em L. Klüber conta que uma empresa especializada em estudo da malha viária deve contribuir com propostas a serem apresentadas ao Concidade (Conselho Municipal do Plano Diretor). Uma das propostas será a pavimentação da continuidade da rua Sorocaba, que vem do bairro Conradinho, passando pela garagem da empresa de transporte coletivo da cidade, e atualmente termina na rotatória em frente ao imóvel.
“É uma empresa grande, com mais de 30 anos, com assistência em toda América do Sul. Teremos muitas alternativas para apresentar à Secretaria Municipal de Obras e à Surg para melhorar e muito o trânsito de Guarapuava”, projeta. “Essa empresa possui dados demonstrando que, nas cidades onde foi implantado um shopping, o trânsito melhorou, porque foram consultadas empresas e profissionais que somaram à administração municipal”, completa.
Mas a intervenção mais radical pode ficar por conta da canalização e do desvio do arroio Barro Preto, que cruza a propriedade de Klüber. Segundo o empresário, será preciso canalizar e desviar o curso do manancial para que ele não passe por baixo da edificação do shopping. “Da avenida para cima, ele já está canalizado. Um pouco mais para baixo do nosso terreno, também”, conta. Além da canalização no terreno, o empresário quer fazê-lo em outros 80 metros fora do imóvel para que seja conectado à continuidade do duto que segue em direção à Vila Carli.
Segundo Klüber, uma amostra da água foi coletada para análise e constatou que o arroio está com quantidade culiformes fecais mil vezes acima do tolerável. “É um esgoto a céu aberto totalmente contaminado. Aqui passam garrafas pet, lixo e esgoto que desce de ligações clandestinas e são jogados dentro do manancial”, denuncia. “Por isso, temos um projeto para fazer a captação e limpeza de todo esse lixo. Tudo que desce de detrito não vai passar daqui. As próprias manilhas evitarão o lançamento de esgoto clandestino e o morador que faz isso vai ter de procurar a Sanepar para se adequar”, antevê.
A apresentação dos projetos para intervenção no trânsito e no arroio serão apresentados ao Concidade em reunião no próximo dia 3.
Outro empreendimento
Sobre a possibilidade de concorrer com outro empreendimento, o Guarapuava Garden Shopping, anunciado recentemente para ser construído na rua XV de Novembro, próximo ao 16º Batalhão de Polícia Militar, Klüber diz que o grupo sente-se preparado para enfrentá-la. “Nós não encaramos como uma concorrência. Se puder existir dois shoppings em Guarapuava, ótimo. Embora eu acredite que nem comporte. Mas, de repente, acabam se viabilizando os dois investimentos”, comenta. “Nós estamos preparados. Inclusive os projetos de expansão estão todos preparados para os próximos cinco anos”.
Quanto ao nome que pretendem dar ao shopping, o empresário conta que a aposta será na identidade com a cidade. “É uma sugestão: ainda está em estudo se será Guarapuava Shopping ou Shopping Guarapuava”.
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