11/03/2013 -11:08:12 Escala Noticias
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de
300 deputados federais e 40 senadores integram a nova frente
parlamentar mista no Congresso Nacional em defesa das universidades
estaduais e
municipais. Trata-se de uma dos mais robustos movimentos de adesão na
história do Legislativo Nacional, conforme depoimentos de
vários congressistas na quarta-feira passada (6), durante evento no
Plenário 1 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Trinta
e seis dos 41 reitores vinculados à Associação Brasileira de Reitores
das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem)
participaram do encontro, dentre eles o professor Aldo Nelson Bona,
reitor da Unicentro. A Frente será presidida por Cléber Verde,
deputado federal pelo Maranhão.
Durante
a
sessão, um dos discursos mais impactantes foi o do senador Inácio
Arruda (Ceará), o qual defendeu que cabe ao Governo Federal
apresentar uma proposta de financiamento das instituições estaduais e
municipais, cabendo aos componentes desta nova Frente a
ação de convencimento junto a diversos Ministérios – Educação,
Planejamento, Fazenda e Casa Civil dentre
eles. Presidente da Abruem e reitor da UEPG (Universidade Estadual de
Ponta Grossa), o professor João Carlos Gomes agradeceu a defesa da
proposta bem como o apoio dos parlamentares à causa. Um vídeo postado no
YouTube corrobora
a importância da união destes esforços. “As instituições afiliadas
à Abruem têm uma importância enorme no processo de interiorização do
Ensino Superior no país, por exemplo, o
que confere às universidades estaduais e municipais um status
fundamental no cenário educacional brasileiro”, pondera o professor
Aldo, apontando um dos argumentos mais consistentes, a interiorização,
que pesa a favor da Frente.
Durante
o
ato no Congresso, os parlamentares receberam um documento elaborado
pela Abruem, denominado 'Proposta de Participação do Governo
Federal no Financiamento das Universidades Estaduais e Municipais', um
panorama acerca do Ensino Superior brasileiro. Dentre os dados
apresentados,
há a indicação de que as instituições estaduais e municipais passaram de
175 mil alunos matriculados em 1980 para
mais de 740 mil em 2011. “Com base nos elementos de análise até aqui
identificados, é lícito concluir que não
existem impedimentos de ordem constitucional ou legal para que a União
desenvolva programação de apoio financeiro aos sistemas de
ensino superior aos Estados e Municípios. O próprio Plano Nacional de
Educação deixa clara a crescente importância
que assumem tais sistemas”, diz um trecho do relatório, assinado pelo
professor João Carlos e pelo vice-presidente da Abruem,
professor Carlos Fernando Calado (Universidade de Pernambuco).
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