Vazio sanitário começa no próximo dia 15

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normal_VAZIOSANITARIO0 Mais uma vez, em todo o Paraná, será realizado o vazio sanitário. De 15 de junho a 15 de setembro, em todo o Estado, fica proibida, nas lavouras, a presença de plantas de soja que rebrotaram dos grãos deixados no campo durante a colheita.
O objetivo da medida é reduzir o ataque da ferrugem da soja, já que a doença, causada por um fungo, se propaga de uma safra para outra. Na prática, o vazio sanitário significa que o produtor, neste período, deve eliminar totalmente a presença das plantas de soja no campo.
Na Adapar/Seab, em Guarapuava, a agrônoma e fiscal de sanidade vegetal, Rosmari Fátima De Ré, chama a atenção para o fato de que mesmo no centro-sul paranaense, onde no inverno as geadas contribuem naturalmente para minimizar a ferrugem da soja, o vazio sanitário, além de obrigatório, é uma necessidade: “O produtor precisa lembrar de que são necessários 90 dias (sem soja remanescente na lavoura) para se eliminar a doença. Senão, o fungo entra no campo antes do que a soja na próxima safra” – o que, conforme alertou, pode significar um pesado prejuízo no bolso do agricultor.
Segundo Rosmari, quando se observa o vazio sanitário, a doença entra mais tarde e se torna possível conduzir a soja realizando, em geral, três aplicações de fungicida. Do contrário, a ferrugem chega no início do ciclo da planta e poderão ser necessárias até seis aplicações, aumentando os custos e expondo o produtor ou seus funcionários a um contato mais frequente com os agroquímicos.
Para conscientizar os agricultores sobre o assunto, a Adapar/Seab em Guarapuava, de acordo com a fiscal de sanidade vegetal, já iniciou uma campanha, visitando propriedades e concedendo entrevistas na imprensa local. A fiscalização a campo terá início na segunda-feira, dia 17. Como o vazio sanitário ocorre todos os anos, Rosmari observou que ninguém pode alegar que não conhece a determinação. Ela recordou que a multa para quem descumprir esta medida pode variar entre R$ 220,00 a R$ 12 mil reais.
Por sua importância, apoiam a iniciativa do vazio sanitário entidades como Federação da Agricultura do Paraná (FAEP), Secretaria de Estado da Agricultura (Seab), Adapar, Emater, Conselho de Sanidade Agropecuária (CSA), FundepecPR e o Consórcio Antiferrugem Asiática.
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