Uma sobrado antigo desaba no RJ.

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Correria, colaboração do público e troca de informações entre jornalistas marcam cobertura de desabamento no RJ


Parte de um sobrado antigo, na esquina das rua da Relação e Lavradio desabou na manhã desta terça-feira, 15, por volta das 8h30, no centro do Rio de Janeiro. O imóvel, que já foi utilizado como depósito do tradicional bloco de carnaval Cordão do Bola Preta, estava desocupado. O acidente contou com intensa cobertura da mídia, que compareceu imediatamente ao local.

Dois repórteres de O Globo contaram que saíram da redação às pressas sem saber exatamente do que se tratava, e que numa hora dessas a melhor coisa a fazer é contar com os colegas que chegaram primeiro, para se atualizar e procurar entender o que está acontecendo. Como tudo aconteceu muito rápido, logo no início do dia, os jornalistas estavam sem muitas informações e conversavam muito entre si.

Moradores e comerciantes das proximidades “apuraram” as informações e foram usados como fontes por alguns veículos para relatar o ocorrido. Eles informaram que o prédio já havia sido interditado devido à queda de um reboco, há dois meses.

A imprensa, em geral, cobriu o desabamento com destaque. A Globonews exibiu imagens ao vivo no ‘ Jornal Globonews – Edição das 10h’, com o repórter Rodrigo Carvalho. Apesar de, segundo a Defesa Civil, ninguém ter ficado ferido, alguns jornalistas exploraram o incidente de maneira sensacionalista, referindo-se ao mesmo como “tragédia” e questionando testemunhas sobre o susto levado, explorando as contribuições dos que passavam no local. 

Moradores ajudam, mas também atrapalham
Havia muita gente no local, o que contribuiu bastante para o trabalho dos jornalistas. As pessoas gostavam de falar e relatavam episódios pessoais. Um senhor contou que uma placa do prédio já havia despencado em cima dele.

O tumulto, no entanto, causou desordem, o que atraiu muitos curiosos. Era comum ver pessoas passando atrás dos jornalistas durante a gravação de tomadas e fazendo gestos, dando sorrisos, mandando beijos. Uma repórter da Band precisou repetir a passagem cinco vezes por causa do inconveniente. 

Imprensa e o “déjà vu” sobre o desabamento da Treze de Maio
Os veículos exploraram a proximidade, de cerca de um quilômetro, e relacionaram o caso desta manhã com os desabamentos ocorridos em janeiro, na Avenida Treze de Maio, também no centro do Rio de Janeiro. Na época, vinte e duas pessoas morreram na tragédia.

Pauta de comportamento em meio aos escombros 
Um repórter aproveitou o intervalo entre entrevistas com autoridades da Defesa Civil e de outros órgãos, para fazer uma pauta de comportamento no local do desabamento. Em meio aos escombros, ele se dirigia a colegas com um celular em mãos, questionando se preferiam fazer compras sozinhos ou acompanhados.
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Desabamento chamou a atenção da mídia (Imagem: Reprodução/Globonews)
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