Mutirão para Plantio

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Região realiza mutirão para plantio

Sebastião Neto                                                                                         Diario dos Campos
  25/09/2012 - 07h53min             Escala   Noticias
Depois das chuvas da última semana, produtores dos Campos Gerais iniciaram o plantio das culturas de verão; procedimento deve seguir até o mês de outubro
Rodrigo Covolan
Com a chuva, plantio começou na última quinta-feira em Ponta Grossa e nos municípios vizinhos
A estiagem que prejudicou os agricultores de Ponta Grossa e da região dos Campos Gerais teve fim na última semana. Apesar de apenas um dia de chuvas fortes na cidade, foi o suficiente para que os agricultores pudessem iniciar o plantio em suas propriedades, ainda em tempo de não sofrerem maiores prejuízos durante a safra. “Os produtores que tem maior aparato tecnológico vão conseguir concluir o plantio dentro do calendário [1ª semana do mês do outubro]”, destaca o engenheiro agrônomo do Departamento de Economia Rural (Deral) do núcleo regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) em Ponta Grossa, José Roberto Tosato.
Segundo Tosato, a chuva propiciou que os agricultores iniciassem praticamente um “mutirão de plantio”, já que o solo ficou propicio para receber as sementes. “Os solos em geral estavam extremamente secos, e estava inviável plantar. A chuva deu um alívio para os produtores”, explica. A chuva da última quarta-feira teve um volume regular em toda a região, que ficou em 43 milímetros (Ponta Grossa) e variou entre 30 e 60 milímetros nas demais cidades dos Campos Gerais. O agrônomo também destaca os bons resultados da soja na região, que ganha cada vez mais espaço nas lavouras locais.
Milho
Para a próxima safra do milho, Tosato acredita que os produtores vão conseguir realizar o plantio das sementes até a 1ª semana do mês de outubro, o que não representaria prejuízo para as lavouras. Na safra 2012-2013, a previsão é que a produção nos Campos Gerais seja de mais de 120 mil hectares, área 25% menor do que a plantada na última safra. “Alguns optaram em plantar a soja, que está mais rentável e apresenta melhores resultados”, destaca. Além disso, se destaca a necessidades das chuvas nas próximas semanas, com intensidade superior a que foi registrada neste mês. Isso porque só com o solo com úmido o crescimento das plantas poderá pode seguir o cronograma rural, que prevê colheita a partir de fevereiro do ano que vem.
Feijão
Já no caso do feijão, a situação dos produtores é um pouco mais complicada. O plantio, previsto para agosto, ficou prejudicado por causa da ausência de chuvas. Com isso, a preocupação dos produtores é com a estação das chuvas, que se inicia em dezembro. “Alguns até se arriscaram a plantar, mas acabaram tendo prejuízos por causa disso”, disse Tosato. Para a safra, a previsão de plantio gira em torno de 40 mil hectares, valor de área 22% menor do que no ano passado.
Redação   Escala  Noticias
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