7/6/2013 - 22:06:23 Escala Noticias
Um dos fatores que contribuem com o problema é o custo elevado das estruturas e serviços relacionados ao tratamento dos efluentes da atividade de lava-car. Em Guarapuava, existem 59 empresas no total
Para estarem de acordo com a lei, lavadores devem reter
resíduos e não usar água da rede de distribuição (Foto: Janaina
Carvalho/Diário)
Pode não parecer, mas a atividade dos lavadores de carro tem grande
potencial poluidor. Assim como qualquer serviço automobilístico, há
muita graxa e óleo de motor, sem contar os fortes detergentes e a
sujeira do veículo, que, se não forem tratados corretamente, escoam
direto para o meio ambiente, poluindo córregos e lençol freático.
Apesar disso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e o IAP
(Instituto Ambiental do Paraná) encontram dificuldade em fazer todos os
empresários obedecerem às normas. Segundo os órgãos, embora não haja
números exatos, bem menos da metade dos lavadores de Guarapuava estão
dentro da legislação.
Para abrir um lava-car voltado a veículos pequenos (automóveis e
caminhonetes) não é preciso de licenciamento ambiental através do órgão
estadual. Nesses casos, é o próprio município que faz as orientações
legais e emite o alvará de funcionamento. O instituto ambiental somente
intervém em caso de infração grave ou evidente caso de poluição ao meio
ambiente.
São vários os requisitos para que um lavador fique dentro da lei. “É
preciso haver a caixa de contenção [para óleo, graxa e água usada] e
também o tratamento e a reutilização da água das lavagens”, explicou o
secretário municipal de Meio Ambiente, Celso Araújo, que ressaltou ainda
que essas empresas não podem utilizar água da rede de distribuição.
“Elas devem ter poço artesiano ou qualquer outra forma de captação de
água”, acrescentou.
Além disso, o município não permite a abertura de lava-cars em qualquer
lugar – é preciso que a área tenha permissão para esse tipo de
atividade no plano de zoneamento urbano.
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