Deputado do Pr e acusado de mentir

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Escala Noticias atualizado as 09h16min

Ministério Público do Paraná acusa deputado estadual de mentir em caso de atropelamento

O Ministério Público do Paraná acusou o deputado estadual Gilberto Ribeiro (PSB) de ter atropelado no ano passado um adolescente de 14 anos e ter prestado falsas informações no inquérito que apurava o acidente. Segundo a denúncia do MP, o parlamentar e dois assessores criaram uma versão falsa sobre o atropelamento para afastar de Ribeiro qualquer responsabilidade sobre o caso. O jovem se feriu.
O acidente ocorreu em março de 2011 em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Desde então, o deputado sustenta que era o assessor dele, Christopher Douglas Kachel, quem dirigia o veículo e que ele estava ao lado, no banco do passageiro. Um ano e meio depois, a investigação do MP reuniu indícios que derrubariam essa versão e colocam o deputado estadual atrás do volante no momento do atropelamento. Segundo o MP, o assessor estava longe do local do acidente.
Diante das provas, o MP entrou com ação criminal contra o deputado no fim de junho. Os procusadores acusam Ribeiro de lesão corporal culposa (quando não há a intenção de causar o dano) e de prestar falsas informações. Se for condenado, Ribeiro pode pegar de dois a sete anos de prisão.

Como Ribeito é deputado e tem foro provilegiado, a ação contra ele tramita no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). O caso está com o desembargador Paulo Hapner, que decretou segredo de Justiça e abriu prazo para que os acusados se manifestem. Depois disso, o magistrado deve decidir se aceita ou não a denúncia apresentada pelo MP.
Além do deputado, o Ministério Público acusa na mesma ação Christopher Kachel e o chefe de gabinete de Ribeiro, Adilson Baron, por falso testemunho. Kachel disse em depoimento à polícia e ao MP que era ele quem conduzia o veículo quando houve o atropelamento. Já Baron teria prestado informações falsas sobre o local onde estava no momento do acidente e, dessa forma, contribuiu para a versão montada, segundo o Ministério Público.
Redação Escala Noticias
Gazeta do Povo
 
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